A Visita Inesperada

Agatha Christie




ADAPTADO PARA ROMANCE POR CHARLES OSBORNE













Numa noite de nevoeiro cerrado, o carro de Michael Starkwedder despista-se numa estrada rural. Em redor, há apenas uma casa isolada. Quando Michael se aproxima para tentar pedir ajuda, o cenário com que se depara é arrepiante: numa cadeira de rodas, jaz o cadáver de um homem; a seu lado, está uma atraente mulher com uma arma na mão. A solução do caso parece simples, não fosse o facto de o morto ter uma longa lista de inimigos. Michael percebe que está perante o cadáver de um monstro. Quem de entre os muitos alvos da sua malvadez poderá ter cometido o crime? A resposta pode estar dentro da própria casa e dos seus inúmeros suspeitos…
 Escrito originalmente por Agatha Christie em 1958 como uma peça de teatro, A Visita Inesperada (The Unexpected Guest) foi adaptado para romance por Charles Osborne em 1999.  

Meridiano de Sangue

Cormac McCarthy



















Meridiano de Sangue baseia-se em acontecimentos históricos ocorridos na fronteira entre os EUA e o México em meados do séc. XIX. O autor subverte as convenções do romance e a mitologia do «Oeste Selvagem» para narrar a violência da expansão americana, através da personagem do juiz Holden, que nunca dorme, gosta de dançar, viola crianças dos dois sexos e afirma que não há-de morrer. 


Críticas de imprensa
“Meridiano de Sangue... é claramente, a meu ver, o maior feito estético da literatura americana contemporânea.”
The New York Observer

“O estilo de McCarthy segue a melhor tradição sulista, um estilo que funde uma eloquência ousada com ritmos intricados e uma precisão extrema.” 
The New York Times

O Inverno do Nosso Descontentamento

John Steinbeck



















Em O Inverno do Nosso Descontentamento são colocados no primeiro plano os temas sociais que conferiram às obras de Steinbeck o pleno interesse com que o público as absorve. O núcleo deste romance é o dinheiro, a hipocrisia e os falsos valores, a crítica serena mas implacável às engrenagens de toda a sociedade que mutile o homem no que ele tem de autêntico.
Com O Inverno do Nosso Descontentamento, Steinbeck reencontra a inspiração de que brotou As Vinhas da Ira, esse romance humanístico e de superior qualidade literária que legitimou o Prémio Pullitzer.

Nítido Nulo

Vergílio Ferreira



















«Sobre o mar azul até a um limite invisível – meus olhos cansados, esvaídos de horizonte. Encosto-me a um pau do toldo, tia Matilde e Dolores ao lado em cadeirinhas rasas, estarão rezando? olham silenciosas, encosto-me às grades brancas da prisão. Vejo-me lá em baixo, como poderia ver-me lá de baixo? Detesto as grandes frases, são do tempo da conquista e da mistificação. E todavia. Estou só e isto deve ser real – instintivamente olho atrás. Uma dor recurva no pescoço, no estômago. Como poderia ver-me lá de baixo? aqui, no intervalo infinito entre a vida e a morte?» 

Vergílio Ferreira in Nítido Nulo

As Horas Distantes

Kate Morton



















Tudo começa quando uma carta, perdida há mais de meio século, chega finalmente ao seu destino...
Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente castelo, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada... 


Críticas de imprensa 
 
Um cativante thriller romântico... que irá deslumbrar os leitores.
Publishers Weekly, EUA, Starred Review

Um castelo em ruínas, gémeas aristocráticas, uma irmã perturbada e uma série de sombrios segredos lançam um sussurrante feitiço neste novo livro de Kate Morton.
Marie Claire, RU

Uma leitura viciante,cheia de mistério e suspense.
ASOS magazine

Neste terceiro romance, Morton escreve no seu habitual estilo envolvente, conduzindo-nos até ao interior da família Blythe e levando-nos a viver intensamente cada peripécia.
Waterstones Books Quarterly

Uma Casa na Escuridão

José Luís Peixoto



















«Então, fechei os olhos com força e fixei-me no que via. Esta era uma das coisas que fazia desde pequeno, que tinha descoberto por acaso e que imaginava ser eu a única pessoa a fazer no mundo. Fechava os olhos e via. Via o que se vê com os olhos fechados (...) Isto é o que se vê quando fechados os olhos e continuamos a ver: a cor negra e os pequenos seres de luz que a habitam. E não se consegue olhar fixamente nem para o negro nem para a luz. Os pontos ou as linhas ou as figuras de luz fogem da atenção. O negro é tão absoluto, tão profundo, tão infinito que o olhar avança por ele sem encontrar um lugar onde possa deter-se. Mas, naquela noite, comecei a distinguir algo dentro desse negro.»

José Luís Peixoto in Uma Casa na Escuridão

Vasto Mar de Sargaços

Jean Rhys



















Antoinette Cosway é uma herdeira crioula nascida numa sociedade colonialista e opressiva. Conhece um jovem inglês que logo se deixa fascinar pela sua sensualidade e beleza, mas depois do casamento começam a circular estranhos rumores, que o envenenam contra ela. Apanhada entre as exigências dele e a sua própria sensação de precária pertença, Antoinette é levada à loucura.

Inspirado pelo livro Jane Eyre, de Charlotte Brontë, tem como cenário a paisagem exótica da Jamaica dos anos 30. Tornou-se um clássico da literatura do século XX e foi adaptado ao cinema.

Críticas de imprensa
«Uma das obras de génio do século XX»,
 Michèle Roberts, autora Bertrand

«Uma das melhores autoras britânicas do século»,
 A. Alvarez

«Um romance brilhante», 
Rolling Stone

«Um triunfo em termos de ambiente: aquilo a que uma pessoa se sente tentada a chamar ambiente gótico caribenho...Tem uma qualidade quase alucinatória» 
The New York Times

«Trabalhando com uma gama estilística que vai desde a introspecção temperamental até à elegância formal, a menina Rhys faz-nos viajar na pele de Antoinette», 
The Nation

A Quinta dos Animais

Geoge Orwell



















Esta tradução de Animal Farm recupera o título original, contrariamente às edições anteriores, que adoptaram os títulos panfletários O Porco Triunfante e – o mais conhecido – O Triunfo dos Porcos.
À primeira vista, este livro situa-se na linhagem dos contos de Esopo, de La Fontaine e de outros que nos encantaram a infância. Tal como os seus predecessores, Orwell escreveu uma fábula, uma história personificada por animais. Mas há nesta fábula algo de inquietante. Classicamente, atribuir aos animais os defeitos e os ridículos dos humanos, se servia para censurar a sociedade, servia igualmente para nos tranquilizar, pois ficavam colocados à distância, «no tempo em que os animais falavam», os vícios de todos nós e as suas funestas consequências. Em A Quinta dos Animais o enredo inverte-se. É a fábula merecida por uma época - a nossa época - em que são os homens e as mulheres a comportar-se como animais.

Últimas notícias do sul

Luis Sepúlveda
Daniel Mordzinski



















«Este livro nasceu como a crónica de uma viagem realizada por dois amigos, mas o tempo, as mudanças violentas da economia e a voracidade dos triunfadores transformaram-no num livro de notícias póstumas, no romance de uma região desaparecida. Nada do que vimos existe tal como o conhecemos. De certo modo fomos os afortunados que presenciaram o fim de uma época no Sul do Mundo. Desse Sul que é a minha força e a minha memória. Desse Sul a que me aferro com todo o amor e com toda a raiva.
Estas são, pois, as últimas notícias do Sul.»

Luis Sepúlveda

Os Filhos da Meia-Noite

Salman Rushdie





Vencedor do Man Booker Prize 1981


 










À meia-noite do dia 15 de Agosto de 1947, no momento exacto da independência da Índia do Império Britânico, nasce em Bombaim Saleem Sinai... A sua vida vai acompanhar e sofrer todas as convulsões dos primeiros trinta anos de vida da Índia, incluindo a separação do Paquistão, a guerra Indo-Paquistanesa e o Estado de Emergência de Indira Ghandi. 
Esta obra, o mais impressionante fresco alguma vez escrito sobre a Índia contemporânea, conquistou em 1981 o Man Booker Prize, e recebeu em 1993 o Booker of Bookers, concedido ao melhor de todos os livros galardoados com o Man Booker Prize nos seus primeiros 25 anos de existência. Em 2008 foi declarado o melhor romance vencedor do Booker de todos os tempos.


Criticas de Imprensa
"Um épico maravilhoso... A prosa de Rushdie oscila entre duas velocidades, parando em imagens, vistas e personagens com uma presença inesquecível."
Newsweek

A Trilogia de Nova Iorque

Paul Auster



















A Trilogia de Nova Iorque:
Cidade de Vidro, Fantasmas e O Quarto Fechado à Chave, constituem os três andamentos de uma sinfonia única, neste que continua a ser, tantos anos depois, o livro mais emblemático do autor. São três fascinantes histórias de mistério, centradas no submundo de Nova Iorque, em que o leitor, tal como os personagens, se torna prisioneiro dos irresistíveis enredos, dos puzzles alucinantes, em que o autor é mestre incontestado. 


Críticas de Imprensa:
"Uma absorvente combinação de Tom Wolfe com Raymond Chandler..." 
Sunday Telegraph

O Coração Das Trevas

Joseph Conrad






Uma obra maior, não só na produção literária de Conrad, mas na literatura universal.











Grande obra de um dos grandes autores de todos os tempos.
Hoje, tomado de assalto por um aluvião de estudiosos e uma infinidade de admiradores boquiabertos, torna-se difícil falar dele. Uso como desculpa um velho provérbio húngaro (“Qualquer bocadinho acrescenta, disse o rato, e fez chichi no mar”) para prevenir quem ler esta prosinha que Conrad, no seu melhor, é um dos grandes autores de todos os tempos e O Coração das Trevas um altíssimo e terrível livro, um conto (os contos ingleses, na sua época, eram compridíssimos) cheio de portas por onde entrar e nenhuma para sair, onde se caminha, página a página, no interior de um nevoeiro deslumbrante, construído em torno de Kurtz, criatura que quase não aparece e pouco fala e, no entanto, é o eixo em torno do qual toda a narrativa gira.
Denúncia do colonialismo, texto político, parábola da angústia do homem no tempo, relato da humanidade truncada, etc., pode bordar-se indefinidamente por cima do que Conrad fez.
Prefaciado por António Lobo Antunes.
 

Lentil

Sia

Desgraça

J. M. Coetzee





"Desgraça valeu a J. M. Coetzee o seu segundo Booker Prize, em 1999. É um romance sombrio, da África do Sul pós-apartheid."











David Lurie, 52 anos, professor universitário na Cidade do Cabo, é expulso da Universidade por causa de um affair sexual com uma aluna. Decide então ir viver para a quinta da sua filha Lucy, uma ex-hippy que se convertera à terra. É ela que trata da herdade e tenta viver o melhor que pode a sua relação com os vizinhos negros. A determinada altura, a quinta é assaltada por três homens que violam Lucy, fecham o pai na casa-de-banho, vandalizam a casa e pegam-lhe fogo. O mundo de David Lurie desaba por completo. Como irá ele sobreviver-lhe?
Apesar de passado na África do Sul e de alguns dos episódios descritos nos trazerem à memória a actual crise do Zimbabwe, da qual o romance foi como que uma espécie de presságio, Desgraça é uma metáfora ácida sobre o mundo dos nossos dias escrito sem moralismos de qualquer espécie.

Breakfast at Tiffany's (Boneca de Luxo)

Truman Capote



















Um clássico da literatura norte-americana
Holly Golighly é mais do que uma boneca de luxo. Deslumbrante, espirituosa e ternamente vulnerável, inquietando as vidas dos que com ela se cruzam, é retratada por Truman Capote em Breakfast at Tiffany’s (Boneca de Luxo), um romance tocante e singelo sobre a amizade, que constitui uma autêntica história de sedução.
Verdadeiro clássico da literatura americana contemporânea, nele se inspirou Blake Edwards para o filme homónimo protagonizado por Audrey Hepburn. 


Críticas de Imprensa 
 
«Quase todos aqueles que hoje escrevem devem algo a Capote.»
The New York Times

Reviver o Passado Em Brideshead

Evelyn Waugh






«I have been here before...»












O romance mais nostálgico e reflectido de Evelyn Waugh, Reviver o Passado em Brideshead, recorda a idade de ouro antes da Segunda Guerra Mundial. Conta a história da profunda atracção de Charles Ryder pelos Marchmain e o rápido declínio do mundo em que estes viviam.

O Livro dos Seres Imaginários

Jorge Luis Borges



















O Livro dos Seres Imaginários contém a descrição de cento e dezasseis monstros que povoaram as mitologias e as religiões. Alguns deles pertencem ao mundo da metafísica e outros são já célebres na invenção humana. A partir dos comentários de autores clássicos, das revelações de místicos e dos sonhos de escritores e poetas, Jorge Luis Borges, com a colaboração de Margarita Guerrero, recria a fauna fantástica e dá, numa viagem pelo tempo, nova vida a relatos esquecidos.

Bom fim-de-semana para todos ;)

Moby Dick

Herman Melville



















Mas Ahab, quando se dirige à tripulação apelando para que o ajudem na sua demanda vingativa de caçar e matar a invencível Moby Dick, a branca baleia-leviatã, consegue reunir todos à sua volta, incluindo Starbuck, o relutante primeiro-oficial. Independentemente do grau da sua culpa (a escolha da tripulação era livre, ainda que apenas a recusa geral pudesse detê-lo), é melhor pensar no capitao do Pequod como num protagonista trágico, muito próximo de Macbeth e do Satanás de Milton. Na sua obsessão visionária, Ahab tem em si algo de quixotesco, apesar da sua dureza não ter nada em comum com o espírito de jogo do Quixote.
Harold Bloom, em Moby Dick de Herman Melville

As Velas Ardem Até ao Fim

Sándor Márai




Um dos melhores romances escritos no século XX, um livro indispensável!













Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde outrora se celebravam elegantes saraus e cujos salões decorados ao estilo francês se enchiam de música de Chopin, mudou radicalmente de aspecto. O esplendor de então já não existe, tudo anuncia o final de uma época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Um passou muito tempo no Extremo Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular... 


Críticas de Imprensa

«Um portentoso tratado sobre a Amizade em forma de romance, uma obra-prima.»
Inês Pedrosa
 
«Um dos melhores romances escritos no século XX, se não o melhor»
Guía del Ocio