Counting Blue Cars

Dishwalla


Topseller - "Alex Cross", de James Patterson, a 3 de Janeiro nos Cinemas



















Alex Cross, protagonista da série policial mais vendida em todo o mundo, está de regresso ao grande ecrã, desta vez em “Eu, Alex Cross”. Depois da publicação do livro no passado mês de novembro, dia 3 de janeiro chega então às salas de cinema nacionais o terceiro filme inspirado na coleção bestseller mundial Alex Cross, do autor mais bem sucedido em todo o mundo, James Patterson. Tyler Perry, como Dr. Alex Cross, e Matthew Fox, o vilão, são os protagonistas do filme.

O lançamento do livro Alex Cross rapidamente despertou a memória de quem vibrou com os filmes «Na Teia da Aranha» e «Beijos que Matam», então com Morgan Freeman no papel de Dr. Alex Cross.

Conheça melhor James Patterson e os espantosos números que fazem deste escritor o mais bem sucedido do momento em todo o mundo, e ainda mais alguns pormenores do livro Alex Cross: Aqui



Título: Alex Cross
Autor: James Patterson
Editora: Topseller
Páginas: 384
PVP:  € 18,79
 

Um policial alucinante e poderoso, do autor que mais vezes alcançou o n.º 1 do New York Times

 





Alex Cross era uma estrela em ascensão na Polícia de Washington DC quando um desconhecido assassina a sua mulher, Maria, à sua frente.
Anos mais tarde, Alex deixa as forças de segurança e regressa à carreira de psicólogo, revelando-se um bem-sucedido escritor de livros policiais. A vida com a sua avó, Nana Mama, e os filhos Damon, Jannie e o pequeno Alex parece correr na perfeição, e o detetive admite mesmo viver um novo amor.
É nesta fase que John Sampson, o seu antigo parceiro na Polícia, lhe pede ajuda para capturar um perigoso criminoso. Cross regressa então à ação, sem saber que se prepara para enfrentar o assassino da sua própria mulher. Tem início a busca pelo homicida mais astuto e psicótico que jamais enfrentou, que o vai empurrar perigosamente para o ponto de rutura.

Os primeiros capítulos do livro estão disponíveis online para ler ou descarregar: Aqui.

Dom Quixote - D'este viver aqui neste papel descripto - Cartas da Guerra (Opinião)

António Lobo Antunes



















"As cartas deste livro foram escritas por um homem de 28 anos na privacidade da sua relação com a mulher, isolado de tudo e de todos durante dois anos de guerra colonial em Angola, sem pensar que algum dia viriam a ser lidas por mais alguém. Não vamos aqui descrever o que são essas cartas: cada pessoa irá lê-las de forma diferente, seguramente distinta da nossa. Mas qualquer que seja a abordagem, literária, biográfica, documento de guerra ou história de amor, sabemos que é extraordinária em todos esses aspectos (...) Este é o livro do amor dos nossos pais, de onde nascemos e do qual nos orgulhamos. Nascemos de duas pessoas invulgares em tudo, que em parte vos damos a conhecer nestas cartas. O resto é nosso."
Maria José Lobo Antunes
Joana Lobo Antunes


Opinião
Este era um livro que há muito desejava ler. Finalmente decidi-me a comprá-lo e não me arrependo de o fazer.
António Lobo Antunes é um autor bastante reconhecido (foi este ano nomeado para Prémio Nobel da Literatura!) e era grande a curiosidade em ler alguma obra do autor. Confesso que tentei ler o Hei-de Amar Uma Pedra mas não se revelou tarefa fácil pelo que decidi começar pelo princípio, literalmente.
Demorei, no entanto, vários meses a acabar de o ler. Não porque se tenha revelado aborrecido. Antes pelo contrário. São "Cartas da Guerra" mas facilmente se poderiam intitular de "Cartas de Amor" pois é isso que na realidade são. Cartas de um homem apaixonado à sua esposa grávida no desespero criado pela distância e pela solidão.
Estas Cartas da Guerra foram enviadas por um António Lobo Antunes, casado de fresco, à sua mulher durante a Guerra do Ultramar. Durante o exílio forçado, o autor refugia-se na escrita daquele que virá a ser o seu primeiro livro e aí nos deparamos com aquelas que devem ser as dúvidas de qualquer potencial escritor perante a qualidade daquilo que escreve.
Nestas cartas apercebemos-se, também, dos diferentes estados de espírito que o assolam o escritor: ora conformado com a situação em que se encontra, ora levado ao desespero pela saudade e pela crueldade inerente à guerra.
São-nos "descriptas" as realidades de uma África em guerra. As dificuldades passadas pelos combatentes mas também a cultura indígena africana, rica em superstições.
Ao longo deste livro são várias as referências que o autor faz aos livros. Aqueles que já leu, aos que está a ler e àqueles que deseja que lhe enviem. A literatura parece ser, a par da escrita, um refúgio.
Apreciei bastante as imensas referência literárias que Lobo Antunes vai fazendo, ainda que nem sempre concorde com as mesmas. Partilho com ele a admiração pela obra "Cem Anos de Solidão" de Gabriel García Márquez, publicada poucos anos antes.
Depois desta leitura sinto-me tentada a ler outros livros do autor, principalmente Memórias de Elefante e Cus de Judas, os primeiros romances publicados pelo autor e profundamente marcados pelos momentos que nos são "descriptos" ao longo destas cartas.


Excertos

"De todos estes sul americanos o melhor é mesmo Os Cem Anos de Solidão,o mais rico de invenção, o mais barroco e o mais louco."

"Somos de resto tão pouco inteligentes quando amamos..."

Life of Pi

Com Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain, Gérard Depardieu e Tabu



Director Ang Lee (Brokeback Mountain, Crouching Tiger, Hidden Dragon) creates a groundbreaking movie event about a young man who survives a tragic disaster at sea and is hurtled into an epic journey of adventure and discovery. While marooned on a lifeboat, he forms an amazing and unexpected connection with the ship's only other survivor -- a fearsome Bengal tiger.

Europa-América - Grandes Esperanças

Charles Dickens


















Publicado pela primeira vez em 1860/61, Grandes Esperanças é um dos romances mais sérios de Charles Dickens. 
É impossível escapar ao poder de sedução desta obra poderosa e violenta — de onde não estão ausentes nem a sátira nem o humor. Tal como num romance policial, o mistério apodera-se da nossa atenção e a revelação da sua verdade psicológica e moral mantém-nos em suspenso até ao derradeiro momento. Hipnotizados pela voz de Pip e guiados pela sua memória, vamos desvendando o segredo das suas «grandes esperanças» e testemunhando o encontro de um homem consigo próprio.

Quinta Essência - Calafrio (Opinião)

Sandra Brown



















Cleary, uma pacata cidade da Carolina do Norte, foi abalada pelo desaparecimento de cinco mulheres em dois anos e meio. Não há corpos, pistas ou suspeitos, apenas uma misteriosa fita azul abandonada no local onde cada mulher foi vista pela última vez…
Lilly Martin regressa a Cleary para concluir a venda da sua cabana de montanha e pôr um ponto final ao casamento com Dutch Burton, o chefe da polícia local. Depois de fechar as portas ao seu passado, não imaginava voltar atrás tão cedo. Mas, ao deixar a casa, sob um temporal, Lilly perde o controlo do carro e atropela um homem que emergia inesperadamente do bosque. Trata-se de Ben Tierney, que ela conhecera no Verão passado. Os dois são então forçados a regressar à cabana para esperarem pelo fim da terrível tempestade de neve.
Incontactáveis, com poucos víveres e quase sem aquecimento, Lilly e Ben vão aproximar-se um do outro, ao mesmo tempo que cresce a atracção e o desejo entre ambos. Mas, à medida que o isolamento se prolonga e os dois se envolvem, Lilly receia que a maior ameaça não seja o temporal, mas sim o homem ao seu lado...
Quem será o misterioso Ben Tierney: o raptor ou o homem capaz de salvar Lilly da tragédia que a assombra?
Calafrio é um romance intenso, no qual confiar na pessoa errada pode marcar a diferença entre a vida e a morte.


Opinião 
Estamos a chegar ao Natal e nada mais adequado do que ler um livro que tem como pano de fundo uma terrível tempestade de neve com um perigoso assassino à solta. Nada melhor do que ler este livro junto à lareira e com um gato no colo. :)
Este foi o segundo livro que li da autora. E, tal como no primeiro que li, só posso dizer que é surpreendente.
Sandra Brown sabe, definitivamente, como criar livros que aliem magistralmente o suspense e o romance deixando os seus leitores colados às suas páginas.
Diferente de muitos policiais que li, trata-se de um policial muito bem conseguido, em que o assassino não está claramente à vista. A autora consegue mesmo deixar-nos na dúvida até ao último momento. Admito que desconfiei dele logo no início do livro, talvez porque me pareceu mesquinho e mandão, no entanto, não conseguia perceber que motivos teria para assassinar todas aquelas mulheres que, aparentemente, nada tinham em comum. Mas nem isso me deixou menos curiosa, afinal é tão importante saber "o porquê" como "quem".
Todos os pormenores colocados no livro tem como função deixar os seus leitores em suspense, devorando página atrás de página, na ânsia de descobrir que é o enigmático assassino de mulheres de Cleary. No fim, todas as peças acabam por encaixar deixando-nos espantados com a mestria desta autora.
As personagens são fortes, bem construídas e desempenham perfeitamente o papel que lhes cabe. Como um bom policial, vamos conhecendo as personagens aos poucos e é precisa muita atenção aos detalhes.
Este é um livro que aborda bastante as relações humanas e o modo como as pessoas lidam com a perda das pessoas que amam. Seja através do ciúme ou da perda de um ente querido.
Excelente até ao fim, este romance deixa o futuro de algumas personagens em aberto. Cabe aos leitores escreverem na sua imaginação o desenlace das suas histórias.

Prémio Leya 2012 atribuído ao romance “Debaixo de Algum Céu” de Nuno Camarneiro


Romance Debaixo de Algum Céu, de Nuno Camarneiro, vencedor do Prémio LeYa 2012



  
O Júri do Prémio Leya reuniu nos dias 13 e 14 de Dezembro, em Alfragide, para deliberar sobre a atribuição do Prémio, a que concorreram este ano mais de 270 originais, apresentados por autores residentes em Angola, Brasil, Canadá, França, Inglaterra, Moçambique e Portugal.

O Júri decidiu, por maioria, atribuir o Prémio Leya 2012 ao romance Debaixo de Algum Céu, da autoria de Nuno Camarneiro.

O Júri apreciou no romance Debaixo de Algum Céu a qualidade literária com que, delimitando intensivamente a figura fulcral do "romance de espaço" e do "romance urbano", faz de um prédio de apartamentos à beira-mar o tecido conjuntivo da vida quotidiana de várias personagens - saídas da gente comum da nossa actualidade, mas também por isso carregadas de potencial significativo.

Retrato de uma microsociedade unida pelo espaço em que vivem os personagens, o romance organiza-se a partir de um conjunto de vozes que dão conta de vidas e destinos que o acaso cruzou num período de tempo delimitado entre um Natal e um Fim do Ano. Ouvimos vozes, poemas, ladainhas, canções, que transportam memórias e sentimentos e pontuam os encontros, desencontros e tragédias que de que os moradores só se apercebem quando saem à luz do dia. A escrita é precisa e flui sem ceder à facilidade, mas reflectindo a consciência de um jogo entre o desejo de chegar ao seu destinatário, o leitor, e um recurso mínimo a artifícios retóricos em que só uma sensibilidade poética eleva e salva a banalidade e os limites do quotidiano.

O júri destacou nesta obra o domínio e a segurança da escrita, a coerência com que é seguido o projecto, a força no desenho dos personagens e destaca a humanidade subjacente ao que poderá ser lido como uma alegoria do mundo contemporâneo.

Alfragide, sexta-feira, 14 de Dezembro de 2012


O júri do Prémio LeYa 2012

Manuel Alegre (Presidente)
José Carlos Seabra Pereira
José Castello
Lourenço do Rosário
Nuno Júdice
Pepetela
Rita Chaves


Sobre Nuno Camarneiro

Nuno Camarneiro nasceu em 1977. Natural da Figueira da Foz, licenciou-se em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, onde se dedicou à investigação durante alguns anos. Foi membro do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) em Genebra e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em Florença. Em 2010 regressou a Portugal, onde exerce actividade de investigação na Universidade de Aveiro e é professor na Licenciatura em Conservação e Restauro na Universidade Portucalense do Porto. Começou por se dedicar à micronarrativa, tendo alguns dos seus contos sido publicados em colectâneas e revistas. Editou o seu primeiro romance, No Meu Peito não Cabem Pássaros, na Dom Quixote, em Junho de 2011.



Sobre o Júri do Prémio LeYa

Manuel Alegre de Melo Duarte, Presidente do Júri (Águeda, Portugal, 1936), estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde foi activo dirigente estudantil. Destacada figura da resistência, esteve preso e passou dez anos no exílio. «Praça da Canção» e «O Canto e As Armas», apesar de proibidos, circularam clandestinamente. Muitos dos seus poemas foram musicados e cantados. Deputado, vice-presidente da AR, é membro do Conselho de Estado. Escritor e poeta, recebeu entre outros, o Prémio Pessoa, o Grande Prémio de Poesia da APE e o Prémio Dom Dinis pelo seu último livro «Doze Naus», Foi criada na Universidade de Pádua uma cátedra com o seu nome sobre literatura portuguesa.

José Castello (Rio de Janeiro, Brasil, 1951), é um crítico literário, escritor e jornalista radicado em Curitiba. Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é Colunista do suplemento “Prosa & Verso”, de “O Globo”. No Globo On Line, mantém o blog “A literatura na poltrona” (www.oglobo.com.br/blogs/literatura). É colaborador regular do suplemento Eu&, do jornal “Valor Econômico”, de São Paulo, e do mensal “Rascunho”, de Curitiba. Foi cronista semanal de “O Estado De São Paulo” e editor dos suplementos “Idéias/Livros” e “Idéias/Ensaios”, do “Jornal do Brasil” (Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte e Prémio Estácio de Sá). Autor, entre outros, de Ribamar (romance, Bertrand Brasil, 2010, semifinalista do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2011), A literatura na poltrona (ensaios literários, Record, 2005), O poeta da paixão (biografia do poeta Vinicius de Moraes, Companhia das Letras, 1993, prémio Jabuti), Fantasma (romance, Record, 2001, menção honrosa no Prémio Casa de las Américas) e Inventário das sombras (retratos literários, Record, 1999).

José Carlos Seabra Pereira é Professor de Literatura Portuguesa e de Teoria da Literatura na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Faculdade de Letras da Universidade Católica, leccionou na Universidade de Poitiers, em França, onde obteve o Doctorat de Troisième Cycle. É autor de numerosos trabalhos sobre temas de Literatura Portuguesa finissecular. Foi Presidente da Comissão Científica do Grupo de Estudos Românicos, Director do Instituto de Língua e Literatura Portuguesas e Membro da Comissão Coordenadora do Conselho Científico da FLUC.

Lourenço Joaquim da Costa Rosário (Marromeu, Moçambique, 1949) é doutorado em Letras e licenciado em Filologia Românica pela Universidade de Coimbra e Bacharel em Filologia Românica pela Universidade de Lourenço Marques, é Reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Professor Convidado na Universidade Eduardo Mondlane, na mesma cidade, Professor Associado na Universidade Nova de Lisboa e Professor Catedrático na Universidade de Lecce, Itália. Publicou várias obras e tem mais de uma centena de artigos e entrevistas publicadas em jornais, revistas científicas e informativas, sobre diversos temas. É Mestre de Conferências na Universidade de Santiago de Compostela, em Espanha, e na Universidade de Hamburgo, na Alemanha. Para além de outras funções ligadas à defesa e preservação da língua portuguesa, faz também parte do seu vastíssimo currículo a Presidência do projecto Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa. Foi membro do Júri do Prémio Camões em 2003 e 2004 e do Concurso Ernst & Young 2007.

Nuno Júdice (Mexilhoeira Grande, Portugal, 1949) estudou Filologia Românica, em particular a literatura medieval ibérica. Cedo começou a sua actividade de crítico literário na revista O Tempo e o Modo. Figura influente da poesia contemporânea em Portugal, publicou vários livros de poesia, romances e ensaios, já traduzidos em diversas línguas. Nas décadas de 80 e 90 viveu na Suíça e, mais tarde, regressou a Portugal para leccionar Literatura Comparada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Em 1996 criou a revista Tabacaria, com sede na Casa Fernando Pessoa. Recebeu, entre outros, o prémio de poesia Pablo Neruda (1973) e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1994). Exerceu o cargo de Conselheiro Cultural na Embaixada de Portugal em Paris até 2003, ano do seu regresso a Lisboa.

Pepetela (Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, n. 1941 em Benguela, Angola) é um dos mais conhecidos autores africanos de língua portuguesa. Estudou engenharia no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, transferindo-se mais tarde para o curso de Letras. Em 1963, torna-se militante do MPLA e, mais tarde, frequenta a Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa, berço dos ideais de independência. Exilado em França e na Argélia, gradua-se posteriormente em Sociologia. Em 1975, após a independência do seu país, é nomeado Vice-Ministro da Educação no governo de Agostinho Neto. Em 1997 ganha o Prémio Camões pelo conjunto da sua obra e, em 2002, é galardoado com a Ordem de Rio Branco, Brasil. Actualmente, é professor de Sociologia na Faculdade de Arquitectura de Luanda, cidade onde reside.

Rita Chaves é Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, Brasil, e Professora e coordenadora de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na mesma instituição, é também investigadora associada do Centro de Estudos Afro-Asiáticos da Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. É, igualmente, uma conhecida crítica literária no seu país.



Sobre o Prémio Leya

Com características únicas pela sua especificidade e valor - 100 mil Euros -, o Prémio Leya foi criado em 2008 no sentido de distinguir um romance inédito escrito em português. Até hoje foram distinguidas com o Prémio LeYa as obras O Rastro do Jaguar,  do jornalista brasileiro Murilo Carvalho, em 2008, O Olho de Hertzog, do escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, em 2009, e, em 2011, O teu rosto será o último, de João Ricardo Pedro, o primeiro autor português a vencer o prémio. Na edição de 2010 o júri decidiu, por unanimidade, não atribuir o Prémio LeYa.

Amour

Com Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva and Isabelle Huppert
Director: Michael Haneke




Georges and Anne are in their eighties. They are cultivated, retired music teachers. Their daughter, who is also a musician, lives abroad with her family. One day, Anne has an attack. The couple's bond of love is severely tested.

Alphabetum - Pescadores de Fosforescências (Convite)

Apresentação - PESCADORES DE FOSFORESCÊNCIAS, a obra de estreia de SUSANA DUARTE
 
 
Com a chancela da editora Alphabetum, o livro de poesia "Pescadores de Fosforescências", de Susana Duarte, será apresentado em Coimbra, no próximo dia 14 de dezembro, sexta-feira, às 18h00.

O centro cultural e casa de fado “àCapella”, numa zona histórica de Coimbra, foi o local escolhido pela autora e psicóloga para dar a conhecer a sua obra de estreia. 

No prefácio - assinado pela poetisa Maria Elisa Rodrigues Ribeiro, mãe da autora - "Pescadores de Fosforescências", é revelado como "um exemplo de que a luz da vida circundante, expressa por vocábulos de intensidade musical, pode irradiar em direção ao âmago do leitor, transmitindo mensagens de luz, de paz, de amor, saudade e sonho”.

“É nas noites de luar que encontro olhos que são candeios. Residem no mar, e são anseios de peixes que voam nas noites de que sou refém. É no ventre que ergo as asas que me levam mais além, nas flores noturnas-luzentes e brancas-iridescentes que me navegam em veias que são rios de sangue e sal das lágrimas que não deito. (...)”, in "Pescadores de Fosforescências".

A apresentação da obra está a cargo do jornalista e professor Jorge Castilho, seguida pela leitura de alguns poemas por diseurs convidados, entre os quais se encontram a filha e a mãe da autora, com interlúdios musicais da responsabilidade de António Ataíde, cultor da canção de Coimbra e amigo de Susana Duarte.

Booksmile - Sessão de autógrafos com o banana mais famoso do mundo!















O Natal está aí mesmo à porta, e tendo em conta a permanência de O Diário de um Banana 6: Tirem-me Daqui!, desde o lançamento em novembro, no Top 10 Nacional Absoluto (ficção), acreditamos que muitas crianças vão ter no sapatinho o mais recente título da coleção bestseller mundial e em Portugal.

E porque os livros autografados têm sempre um sabor especial, o Greg vai passar o fim de semana em Lisboa a dar muitos xoxos (Hughes and Kisses) e autógrafos. É uma oportunidade única de conviver com a personagem dos hilariantes diários que colocaram milhares de crianças a ler.

A série O Diário de um Banana mantém-se ininterruptamente na lista de bestsellers do New York Times desde 2007 e já foi traduzido para mais de 44 línguas, em 37 países. O Diário de um Banana 7, lançado em novembro nos EUA, teve uma primeira impressão recorde de 6,5 milhões de livros!

Adaptado para o cinema pela Twentieth Century Fox, o terceiro filme já estreou nos EUA e está disponível em Portugal em DVD, apenas e em exclusivo, num pack com O Diário de um Banana 6 (pack exclusivo Continente). O êxito desta série notável tem prosseguido imparável. Em Portugal O Diário de Um Banana 1 está já na 17.ª edição, e a coleção já atingiu os 400 mil exemplares. No Facebook são já 87.500 mil os amigos do Greg (www.facebook.com/diariobanana).

Esfera do Caos - Baía do Funchal (Apresentação)


You'll Be Mine

The Pierces


Feira do Livro de Natal abre amanhã no Torreão Nascente do Terreiro do Paço

Parceria LeYa e Turismo de Lisboa

Feira do Livro de Natal abre amanhã no Torreão Nascente do Terreiro do Paço

 

 A LeYa inicia amanhã, dia 13 de dezembro, uma Feira do Livro de Natal no espaço histórico do Torreão Nascente do Terreiro do Paço. Resultante de uma parceria com o Turismo de Lisboa, esta iniciativa prolongar-se-á até 23 de dezembro e estará especialmente focada na disponibilização de boas oportunidades de compra seleccionadas a partir do catálogo de edições publicadas pela LeYa.

Os livros escolhidos para o Torreão procuram agradar aos vários tipos de leitores e combinar com a grandiosidade do local. Ali estarão expostos, disponíveis e a preços convidativos, grandes títulos de grandes autores lusófonos e estrangeiros, alguns dos grandes sucessos do romance feminino, da auto ajuda, da saúde, da culinária ou da gestão, uma generosa selecção de banda desenhada e, claro está, os livros infantis e juvenis dos autores portugueses de referência.

O evento contará com um espaço dedicado às crianças onde são esperados alguns dos autores infantis e juvenis publicados pela LeYa e para onde estão previstas algumas surpresas de Natal.

A Feira do Livro no Torreão Nascente funcionará de segunda a domingo, das 12h às 20h, sendo que às sextas e sábados encerrará às 22h. A entrada é livre.

Alfarroba - Muitas folhas perto de si este Natal


Escrytos - nova plataforma de autopublicação da LeYa

Apresentação da nova plataforma de autopublicação da LeYa


 
A LeYa apresenta a Escrytos, uma plataforma que permite que qualquer pessoa faça a autopublicação em formato digital dos seus livros e textos originais, e que os comercializa nas principais lojas online de todo o mundo.

A Escrytos (www.escrytos.com) entra em funcionamento neste dia 11 de dezembro e apresenta-se com claras vantagens, em termos de usabilidade e, sobretudo, ao nível dos serviços que disponibiliza e da rede de comercialização. Para o autor, a Escrytos é, não só, uma ferramenta valiosa que lhe permite divulgar o seu trabalho com ou sem a mediação da editora mas é, também, uma plataforma onde pode beneficiar de um conjunto de serviços editoriais e de uma rede de comercialização ímpares.

Ao criar o seu eBook na Escrytos o autor está automaticamente a disponibilizar a sua obra a milhões de leitores, através das mais significativas lojas online à escala planetária, aproveitando da melhor forma um fenómeno que tem vindo a ganhar milhões de adeptos em todo o mundo – e que se tornou uma fonte útil de conteúdos para maioria das editoras, dando inclusivamente origem a variados casos de sucesso.

Para a LeYa, esta plataforma vai ao encontro daquela que tem sido a sua estratégia no contexto da estimulação da criatividade editorial e até mesmo no da procura de novos talentos de língua portuguesa. A ESCRYTOS junta-se a outras iniciativas da LeYa que contribuem para a criação de uma verdadeira comunidade que permite a todos os que escrevem em português a expressão das suas ideias, do seu pensamento e da sua obra, dando assim novo e original uso à língua comum a centenas de milhões de pessoas por todo o planeta.


O que a Escrytos vem oferecer

Esta nova plataforma de autopublicação disponibiliza um completo manual de instruções para a conversão de ficheiros word para o formato mais comum de e-Book (ePub) e um vídeo tutorial que facilita a tarefa de inserção de conteúdos, paginação, aplicação de capas e finalização. A Escrytos sugere ainda o software necessário para esta conversão.

O site dispõe de uma área onde os autores podem criar gratuitamente a capa do seu livro, dando acesso a um programa de fácil utilização para que o próprio autor proceda à escolha de imagens, cores, formatos e fontes gráficas, concebendo assim a sua própria capa.

A Escrytos dá, também, acesso ao processo de criação do código ISBN, um serviço gratuito e um procedimento simples e obrigatório para todas as publicações.

Os autores que recorram à Escrytos podem pedir um Parecer Editorial, serviço pago que permite que seja feita, por editores profissionais, uma avaliação prévia da qualidade dos textos, sobretudo de poesia e ficção. Neste enquadramento, os autores podem ainda contratar serviços de Edição, para aprimorar o seu trabalho e fazer com que seja apresentado com mais qualidade. Seguindo a mesma lógica, o recurso a serviços de revisão de texto é outra das possibilidades desta plataforma.

No que diz respeito à conversão do texto em formato ePUB, se o autor preferir não optar pelo serviço gratuito disponibilizado na Escrytos, pode recorrer aos serviços de Conversão ePUB Profissional.

A Escrytos disponibiliza, igualmente, serviços que ajudam a promover os livros publicados tais como a elaboração e difusão de um press release e a criação de um booktrailer.

O autor dispõe de uma zona exclusiva reservada à publicação dos livros em formato digital, e onde poderá acompanhar a evolução da publicação, subscrever serviços editoriais e de promoção, acompanhar as vendas dos seus livros bem como atualizar os seus dados pessoais.


Como se publica na Escrytos?

Para publicar um eBook através da Escrytos o autor deve começar por se registar em www.escrytos.com e, no menu “autor”, seguir as instruções contidas na opção “publicar livro”. Qualquer pessoa que tenha um original escrito, e que detenha todos os direitos autorais sobre o mesmo, poderá aqui publicar um livro. Para isso, necessita apenas de ter um conteúdo em formato Word e registar-se na plataforma.

A publicação na Escrytos pode ser feita de forma totalmente gratuita. Os autores poderão, no entanto, utilizar os serviços editoriais ou de promoção da Escrytos cujos preços estão especificados no menu “serviços”. Uma vez terminado o processo de publicação e definido, pelo autor, o preço do seu livro digital, o mesmo ficará à venda em todas as lojas online parceiras da Escrytos (Almedina, Amazon, App Leya na App Store, Barnes & Noble, Bookwire, Fnac.pt, Gato Sabido, Google, IBA, iBook Store, Kobo, LeyaOnline, Livraria Cultura, Mundo Positivo, Mybooks, Numilog, Reader's Hub da Samsung, Submarino, Wook) e todos os parceiros com quem a Escrytos vier a estabelecer acordos de distribuição.

Quinta Essência - Inveja (Opinião)

J.R. Ward







7 pecados mortais
Sete almas para salvar. Esta é a terceira.









Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. A sua especialidade é a vingança e, para ele, o pecado é relativo. Mas tudo muda quando se torna um anjo caído e é incumbido da tarefa de salvar sete pessoas dos sete pecados mortais... e o fracasso não é permitido.
Enquanto filho de um assassino em série, o detetive de Homicídios Thomas Delvecchio, Jr., cresceu à sombra do mal. Agora, dividido entre o dever cívico e a vingança cega, vai expia os pecados do pai - lutando com os seus demónios interiores. Sophia Reilly, a agente dos Assuntos Internos encarregue de supervisionar Delvecchio, tem por ele um interesse tanto profissional como pessoal. E Delvecchio e Sophia têm outra coisa a uni-los: Jim Heron, um misterioso desconhecido com demasiadas respostas... a perguntas que são fatais. Quando Delvecchio e Sophia entram na batalha final entre o bem e o mal, o seu anjo caído salvador é a única coisa que se interpõe entre eles e a danação eterna.


Opinião
Este foi o primeiro livro que li desta série e a minha opinião retrata isso mesmo. Não tenho grandes críticas a fazer ao livro, acontece apenas que uma vez que não conhecia a história dos livros anteriores nem a escrita da autora, demorei um pouco a perceber como tudo funcionava e a leitura tornou-se morosa ao início.
Mas, assim que comecei a perceber o enredo por detrás deste livro, embrenhei-me nas páginas e li-o num ritmo avassalador.
Jim Heron está incumbido da inglória tarefa de salvar 7 almas e assim derrotar o "demónio de saias" que é Devina.
Neste terceiro volume da saga "Anjos Caídos" Jim tem de salvar DelVecchio, o filho de um famoso psicopata, de seguir as pisadas do seu pai.
O título "Inveja" parece-me muito bem escolhido. Ao longo de todo o livro vemos Devina conseguir quase tudo aquilo a que se propõe, menos uma coisa: amar e ser amada. Usando de várias artimanhas e maldades Devina tenta conquistar Jim Heron mas sem sucesso. Com ciúmes de Heron, Devina sacrifica a sua protegida, Sissy Barten. (Ninguém lhe deve ter explicado que não é com vinagre que se apanham moscas!!) É também movida pela inveja que se empenha em tentar com que Veck mate a sua amada.
Não simpatizei muito com Reilly quando ela desconfiou de Veck, afinal ela preferia confiar nas palavras de outra pessoa do que nas do namorado. Mas acredito que com isso a autora pretendia demonstrar que existe sempre algum preconceito no que diz respeito ao velho ditado "quem sai aos seus não degenera". Além disso, como saga que relata os pecados humanos, há que demonstrar que ninguém é perfeito e todos erram.
A autora soube incorporar com bastante elegância cenas realmente sensuais. Numa época em que os livros começam a vender cada vez mais sexo, J.R. Ward mostra que é possível fazê-lo sem cair na vulgaridade de cenas demasiado explicitas deixando ao leitor um pouco para a imaginação.
Achei bastante pedagógico a parte em que Devina admite que faz terapia com uma psicóloga. E confesso que me ri bastante ao imaginar Devina recostada numa poltrona a relatar as suas maldades e fraquezas e a ser admoestada pela psicóloga.
Não sei o que se passou nos livros anteriores mas neste é bem visível a fragilidade da vida dos anjos. Apesar dos seus poderes, Eddie acaba por sucumbir. E Adrian tem de lidar com a dolorosa perda do seu inseparável parceiro.
Como não li os primeiros dois volumes desta série foi um pouco difícil para mim perceber o complexo enredo criado pela autora. Com vários planos de acção, diversificadas personagens e um romance empolgante, Ward conseguiu criar um livro que agarra os leitores.  
Críticas de Imprensa
«Em termos de enredo, Inveja é até agora o melhor livro
na série Anjos Caídos.»
Love Vampires.com

«Uma viagem sensual e emocionante da qual não queremos sair, Inveja é uma leitura obrigatória para os fãs de romance paranormal e mal posso esperar pelo próximo livro da série!»
Goodreads.com